quinta-feira, 21 de maio de 2009

RELEMBRE AS BARBÁRIES DO PASSADO...

Degola premeditada
Estudante de medicina admite ter participado do assassinato dos pais para ficar com dinheiro do seguro

"Foi ganância; a gente esperava dividir o dinheiro do seguro. Naquela hora não pensei em mais nada"


Foto: LUCIANA DE FRANCESCO

EDUARDO FERRAZ, DE MARÍLIA (SP)


"Deu a louca e a gente fez essa barbaridade." Com essas palavras, em depoimento à Rádio Cidade de Marília, no domingo 27, Haroldo Alves de Andrade Filho confessou o inimaginável. Ele promoveu na noite anterior, com mais dois amigos, a degola de seus pais, que moravam em São Paulo e estavam passando o fim de semana na casa do filho - adotado com dias de vida -, em Marília, no interior do Estado. Haroldo e seu cunhado Luciano Santos, ambos com 22 anos, e Henrique Gonçalves, 21 anos, deixaram uma cena de horror no local que impressionou os policiais envolvidos na investigação e chocou a cidade, de 220 mil habitantes. "Os cortes na garganta foram tão profundos que a cabeça das vítimas ficou presa apenas pela coluna vertebral e os músculos da nuca", disse o delegado José Carlos Costa, que em 21 anos de atividade jamais havia presenciado algo assim.

Os três rapazes já estavam bêbados quando, às 23h30 de sábado, foram para a casa de Haroldo, onde os pais dormiam. O filho bateu na porta e Flora, a mãe de 60 anos, levantou-se para abri-la. Nesse momento, Henrique empurrou a porta, derrubando Flora no chão. Imediatamente, Luciano, armado com uma faca, começou a perfurar seu abdómen, degolando-a em seguida. Numa ação rápida, Henrique correu para o quarto do casal, lutou com o advogado aposentado Haroldo Alves de Andrade, 66 anos, e o dominou. Luciano, novamente, chegou e esfaqueou a barriga do advogado, degolando-o em seguida. Haroldo Filho observa tudo. Na casa do estudante, os policiais encontraram um livro de anatomia com uma página marcada. Nela estava descrita a estrutura do pescoço humano e os efeitos de uma degola. "O que me angustia e assusta é que ele parecia ser uma pessoa normal", afirma a estudante Fabiana de Oliveira, colega de Haroldo na Faculdade de Medicina de Marília.

Normal ou maluco - a opinião dos estudantes sobre ele se divide -, o fato é que as relações entre o estudante e seus pais eram tensas. Eles reprovavam seu namoro de quase um ano com Alessandra Santos, garota de origem humilde de 19 anos, por julgarem que ela estaria aplicando o golpe do baú. Para agravar ainda mais a situação, ela ficou grávida em março e os pais de Haroldo começaram a diminuir gradativamente o valor da mesada dada ao filho - de R$ 800 caiu para R$ 250. Apesar disso, Haroldo mantinha um Pointer GTI na garagem. "Foi ganância; a gente esperava dividir o dinheiro do seguro", explicou Haroldo no dia seguinte ao crime, referindo-se aos mais de R$ 300 mil que receberia do seguro de vida dos pais "Se eu pudesse voltar atrás, eu não faria isso nunca, mas naquela hora não pensei em mais nada", disse. Para cometer o crime que lhe garantiria o sustento da namorada e do filho, o estudante uniu-se a Luciano, irmão de Alessandra, e ao pedreiro Henrique, amigo dos dois.

Depois de assassinar o casal, os três rapazes tentaram simular um roubo. Reviraram a casa e saíram carregando um aparelho de som e um de vídeo, mais tarde deixados num local ermo da cidade. Às 6h, Haroldo e Luciano voltaram à cena do crime e começam a gritar pela rua, fingindo surpresa com a cena que viram. Logo que os policiais chegaram, porém, perceberam a ausência de sinais de arrombamento. Os três foram interrogados e acabaram confessando o crime, embora esse testemunho não tenha sido oficial.

Na segunda-feira, já assessorados por um advogado, os acusados mudaram a história. Perguntado sobre sua participação no crime, Haroldo Filho apenas insiste em repetir que não está "preparado psicologicamente para falar sobre o assunto".

FONTE: REVISTA ISTO É.

Isso é para se relembrar quando uma coiisa dessa chocava a humaninadade, e não tem muito tempo que deixamos de ser humanos quentes e com um coração batendo no peito. baste virar para trás e rever algumas coisas: Elohá, Isabella NArdoni, João Hélio.

resta nos esperar que DIAS MELHORES VIRÃO. dias melhores virão...

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