sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A sonho de Regina...

 Jerry Adriani - Doce, doce amor - Cigana Luiza



Era moda de ser uma menina rebelde, mas lá ia Regina com suas bufantes saias de renda e bolinha pretas, o lenço no pescoço e o óculos gatinho caiam perfeitamente naquela cabeleira loira e lida feito um rabo. Por mais que os anos cinquenta estava acabando, aquela era a perfeita cópia e fiel de filmes. seu grande sonho, depois que James dean morreu, era ter um grande cadillac rosa, achava que com ele seria eternizada na pequena vila onde ela morava. Esnobava as amigas e dizia em alto e bom som:

- Olha bem meninas, ainda saiu na sétimo céu, e conto a todos quem é Regina passos.

A passos largos as amigas de Regina se derretiam pela sua segurança, era uma coisa realmente invejada. Tentava de tudo, teatro de rua, ser pin-up e mais milhões de coisas, mas enfim nada mudava, até posar com a roupa intima ela o fez, mas pela vergonha nunca mais o faria, e estava quase desistindo do seu cadilac cor de rosa, isso para ela era um sonho cada dia mais distante, esnobava os moços só para ter chance de ter um belo e rico pretendente. Não se importava de ver as amigas casando e ela amargando a solidão, ainda brincava.

- Não sei como se contentam com tão pouco, quero mesmo é um cadilac cor de rosa!

As meninas que antes alimentavam a cabeça infantil da amiga, hoje já viam com outros olhos, a idade chegando e sua mãe, dona Georgete cansando e padecendo na doença, Regina frustrada da vida e amarga da morte, decidiu casar-se com Carlos, um homem baixo careca e gordo, que soava muito a testa e a fazia enojada, porém ele tinha um carro e um sobrado num lugar melhor. A sua maior felicidade era quando Carlos fazia cearão e não podia nem sequer ir para casa, porque era quando ela alimentava a fantasia de ser artista. se afastou das amigas e começou a vagar pelas ruas, colocava a mais provocante roupa e saia na noite imitando o sotaque francês das aulas que aprendeu no colégio. A sua única amiga era a quase falida mão que estava contando com uma ajuda divina para desencartar da terra, ouvia as filhas mas não tinha força para recriminar.

- Hoje eu fui no baile do sol, um lugar cheio de brotos, pensavam todos que eu sou solteira e os moços riam pra mim mamãe, e pensar que em casa eu tenho um jegue.

Dona Georgete tinha verdadeiras urticarias de ver a perversidade e a lascívia da filha comentando os que poderiam ser um possível caso. Georgete tinha muito medo do que Carlos poderia fazer se descobrisse. mal sabia ela.
Num dia de muito calor, em que muitas pessoas não conseguiam se enfiar dentro de suas roupas, veio a notícia que dona Georgete após um mal súbito caiu e de quina na pia bateu a cabeça e morreu. Do alto da sua fúria chorou noite e dias sem parar deixando tudo nas mãos do maridão que nunca ligou em ficar atarefado pela ex-sogra.
cansada da vida do lar e das tarefas de esposa sem sentir prazer nenhum, numa noite de cerão Regina colocou um longe vestido de noite vermelho, um belo salto e saiu a noite a caça de brotos, parada numa esquina, viu um belo cadillac se aproximar e foi parando, logo ela recenheceu o carro e entrou tendo sua primeira noite com outro homem, que ainda lhe deixou um montante sobre o criado, fumando um cigarro de piteira, ria descontrolada na cama de um motel barato, e então suas noiters se tornaram de tórridos contos eróticos, transas em casa de familia quando a mesma viajava, com patrões e empregados, transformou-se em uma meretriz.

- se posso fazer sexo com carlos e nada sentir, porque não provar do pecado ganhando para isso, e viva o pecado.

repetia em frente ao espelho.
Num belo dia, carlso estranhando a esposa tão mais fria, procurou por diversão fora de casa, ligou para o seu benzinho e marcou cerão, mas na verdade conheceria madame Ninon a mais comentada da repartição, todos seus amigos ja tinham saído com a secretária francesa do baixo meretricio, mais de 30 veses saiu repetia Alfredo,e com gosto de quero mais.

- Carlos deixa de firulas, a sua mulher nem saberá, e você estará treinando para lhe dar mais prazer, ela vai amar. todos nos ja fomos mais de trinta vezes. é uma incessante francesa.

Carlos então levado pela indole dos amigos que não se importanvam com a timidez de Carlos, logo marcou com a francesa e deu-lhe o nome de Bertolino. chegando ao hotel onde ela sempre marcara se ajeitou na cama de luxo do lugar, pois ela não era mulher de motéis, arrumou o samba calção, e também espirou o hálito de menta na boca. quando de dentro do banheiro viu uma mulher de corpo conhecido quando ele colocou o óculos para ver, teve um subito ataque, ao ver a mulher nua em pêlo se abrindo para o Bertolino, carregada na pintura, Regina parece não ter problemas em transar com o marido como se o mesmo fosse Bertolino, e os dois tiveram uma noite de loucuras, ele lhe pagou e saiu, como se nada tivesse acontecido. Chegou em casa cedo e logo foi procurar a mulher que dormia.

- Acorda vagabunda, me trai e ainda me cobra por uma noite de sexo.
- a melhor que ja tiveste Carlos, igual a de ontem nunca terá senão comigo.
- Ja saiu com todos meu amigos da repartição.
- por mutias vezes, ou acha que compro vestridos caros e perfumes fortes com teu misero dinheiro.
- ainda quer que eu aceite?
- não és corno, sou empresária, assim como arranca dinheiro dos outros na repartição pelo seu prazer, eu procuro no cálidos homens o que não tenho em casa, assim como eles não tem.

Não aguentando a pressão, Carlos correu para a janela do quarto e se jogou, caindo em cima do cadillac cor de rosa, que acabara de chegar, irritadiça com o acontecido, ela esbravejava e gritava impropérios vendo o marido morto sobre o capô doi seu sonho.




Minha homenagem as saias rodadas de bolinha pretas....

Um comentário:

  1. Oi Vitão !!
    Convite pra um meme amigo: http://tarsisvinicius.blogspot.com/2009/03/6-coisas-sobre-o-tarsis.html

    Seguinte, ainda tenho que responder o seu rs


    FAlowwwwwwwwwwwwwwwwwwww

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